REPORT: FIAGRO amadurece, e regulamentação própria abre novas possibilidades
Gestores e demais players da indústria enxergam ampla avenida de crescimento para o instrumento no Brasil
23 de setembro de 2024Mercado Imobiliário
Por Henrique Cisman
O FIAGRO, ou Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais, surgiu como uma inovação no mercado financeiro brasileiro para democratizar o investimento e proporcionar novas oportunidades de financiamento ao agronegócio. Esse movimento busca preencher uma lacuna importante, ampliando as alternativas de captação de recursos para o setor - que é altamente dependente de linhas de crédito público, como o Plano Safra - e permitindo maior participação de investidores, inclusive os de varejo.
Uma reunião realizada pelo GRI Club Agribusiness na sede do BMA Advogados, em São Paulo, com a participação de gestores de FIAGROs, representantes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e demais players, buscou endereçar os desafios e as perspectivas para esse mercado, criado em 2021 de forma experimental, utilizando-se do arcabouço regulatório de fundos de investimento tradicionais, como os FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário).
Segundo os executivos, a popularização desse instrumento revela o enorme potencial futuro, embora seja necessário um maior entendimento das dinâmicas do agronegócio. Por exemplo: a distribuição dos rendimentos não é - necessariamente - mensal, como estão acostumados os investidores de FIIs.
Além disso, uma regulamentação própria se faz necessária - movimento que está sendo feito pela CVM desde outubro de 2023, quando abriu consulta pública. Neste sentido, existe grande expectativa em relação ao FIAGRO Multimercado, que poderá diversificar os ativos investidos, aumentando a atratividade do instrumento.
Clique aqui para conferir o relatório exclusivo do GRI Club.
O FIAGRO, ou Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais, surgiu como uma inovação no mercado financeiro brasileiro para democratizar o investimento e proporcionar novas oportunidades de financiamento ao agronegócio. Esse movimento busca preencher uma lacuna importante, ampliando as alternativas de captação de recursos para o setor - que é altamente dependente de linhas de crédito público, como o Plano Safra - e permitindo maior participação de investidores, inclusive os de varejo.
Uma reunião realizada pelo GRI Club Agribusiness na sede do BMA Advogados, em São Paulo, com a participação de gestores de FIAGROs, representantes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e demais players, buscou endereçar os desafios e as perspectivas para esse mercado, criado em 2021 de forma experimental, utilizando-se do arcabouço regulatório de fundos de investimento tradicionais, como os FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário).
Segundo os executivos, a popularização desse instrumento revela o enorme potencial futuro, embora seja necessário um maior entendimento das dinâmicas do agronegócio. Por exemplo: a distribuição dos rendimentos não é - necessariamente - mensal, como estão acostumados os investidores de FIIs.
Além disso, uma regulamentação própria se faz necessária - movimento que está sendo feito pela CVM desde outubro de 2023, quando abriu consulta pública. Neste sentido, existe grande expectativa em relação ao FIAGRO Multimercado, que poderá diversificar os ativos investidos, aumentando a atratividade do instrumento.
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