Financiamento da infraestrutura brasileira por meio das novas debêntures
Papel do BNDES, mudanças no marco regulatório e a relação investidor-emissor
23 de agosto de 2024Infraestrutura
Por Belén Palkovsky
O ano de 2023 foi marcante para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que apresentou um aumento de 44% nas suas aprovações de crédito em relação ao ano anterior, totalizando R$ 218,5 bilhões, com destaque para os R$ 44 bilhões provenientes do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI).
Já o setor de infraestrutura viu um incremento de 23% no volume de capital aportado, alcançando R$ 78,5 bilhões. Este capital foi destinado a projetos estratégicos nas áreas de saneamento, rodovias, aeroportos e ferrovias. A previsão é que o BNDES continue participando de emissões nos próximos anos, dada a alta demanda dos setores de mobilidade urbana e saneamento básico.
Em paralelo, as debêntures de infraestrutura - que agora se somam às debêntures incentivadas com a criação da Lei nº 14.801/24 e o Decreto nº 11.964, que a regulamenta, - prometem aumentar a liquidez do mercado, especialmente em processos de desestatização de serviços públicos como escolas e hospitais, o que cria um ambiente propício para investimentos robustos.
Neste contexto, membros do GRI Club, incluindo representantes do BNDES, autoridades públicas e os principais players do setor de infraestrutura, se reuniram em São Paulo para um debate a portas fechadas sobre os próximos passos na estruturação e implementação de novos projetos.
A discussão abordou tanto a perspectiva dos emissores quanto a dos investidores em debêntures. Durante a conversa, foram destacados aspectos essenciais para a tomada de decisão nos próximos anos, como o papel do BNDES na obtenção de recursos e mitigação de riscos, especialmente em projetos de longo prazo; o panorama das concessões no Brasil como um ambiente estável e atraente para o capital estrangeiro; e as oportunidades do mercado brasileiro de energia sustentável no cenário global nas próximas décadas.
Este relatório tem como objetivo aprofundar nas contribuições e conclusões do debate.
O ano de 2023 foi marcante para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que apresentou um aumento de 44% nas suas aprovações de crédito em relação ao ano anterior, totalizando R$ 218,5 bilhões, com destaque para os R$ 44 bilhões provenientes do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI).
Já o setor de infraestrutura viu um incremento de 23% no volume de capital aportado, alcançando R$ 78,5 bilhões. Este capital foi destinado a projetos estratégicos nas áreas de saneamento, rodovias, aeroportos e ferrovias. A previsão é que o BNDES continue participando de emissões nos próximos anos, dada a alta demanda dos setores de mobilidade urbana e saneamento básico.
Em paralelo, as debêntures de infraestrutura - que agora se somam às debêntures incentivadas com a criação da Lei nº 14.801/24 e o Decreto nº 11.964, que a regulamenta, - prometem aumentar a liquidez do mercado, especialmente em processos de desestatização de serviços públicos como escolas e hospitais, o que cria um ambiente propício para investimentos robustos.
Neste contexto, membros do GRI Club, incluindo representantes do BNDES, autoridades públicas e os principais players do setor de infraestrutura, se reuniram em São Paulo para um debate a portas fechadas sobre os próximos passos na estruturação e implementação de novos projetos.
A discussão abordou tanto a perspectiva dos emissores quanto a dos investidores em debêntures. Durante a conversa, foram destacados aspectos essenciais para a tomada de decisão nos próximos anos, como o papel do BNDES na obtenção de recursos e mitigação de riscos, especialmente em projetos de longo prazo; o panorama das concessões no Brasil como um ambiente estável e atraente para o capital estrangeiro; e as oportunidades do mercado brasileiro de energia sustentável no cenário global nas próximas décadas.
Este relatório tem como objetivo aprofundar nas contribuições e conclusões do debate.