Infra Sul GRI 2024: Players de mercado e governo pautam o futuro da região
Eventos climáticos extremos foram o centro dos debates visando infraestruturas mais resilientes
20 de junho de 2024Infraestrutura
Por Belén Palkovsky
As discussões do Infra Sul GRI 2024 foram permeadas por um assunto transversal: o desastre climático no Rio Grande do Sul.
Durante a conferência, que reuniu mais de 130 líderes de empresas e autoridades públicas, foram abordadas tanto as estratégias para a reconstrução do Estado afetado quanto formas de prevenir novas catástrofes decorrentes de eventos dessa magnitude por meio de infraestrutura resiliente.
Nesse sentido, a criação de "cidades-esponja", como as já implementadas na China, foi apontada como uma alternativa para o Brasil durante a sessão de abertura da conferência, que contou com a participação especial do Governador do Estado do Paraná, Carlos Roberto Massa Júnior (Ratinho Jr.).
A possibilidade de construir refúgios florestais também foi abordada pelos presentes, dado o potencial de redução do escoamento superficial que estes apresentam, regulando o ciclo hidrológico e atuando como barreiras naturais a futuras enchentes.
Contudo, foi ressaltada a importância de encarar o desafio da prevenção de forma integrada à reconstrução do Estado, que tem um prazo previsto de 24 meses, no mínimo, e aos sistemas logísticos que já existem na região.
Para isso, o papel das parcerias público-privadas (PPPs) foi amplamente destacado, em um diálogo aberto entre os dois setores. Os presentes concordaram que, geralmente, quando há colaboração entre empresas e o Estado, os projetos tendem a ser melhor estruturados, o que resulta em benefícios diretos para a população.
Na sequência, a sessão sobre universalização do saneamento levantou pontos a respeito da modelagem dos projetos e a necessidade de engajamento dos representantes públicos, sejam federais, estaduais ou municipais, nesta pauta específica, já que estudos e avaliações de viabilidade são amplamente requeridos.
Saúde também fez parte da agenda de debates da conferência, ressaltando a necessidade de elaborar projetos que atendam a mais de uma cidade, considerando que a maior parte dos municípios do Brasil possui menos de 50.000 habitantes.
No quesito de infraestrutura social, o poder público enfrenta dificuldades para arcar com as demandas por conta própria, precisando recorrer ao setor privado. Um exemplo disso é o Hospital Municipal de Joinville (SC), que terá sua administração concedida.
Zeladorias de escolas públicas também se enquadram neste cenário e se avalia a possibilidade de concessão, visando maior eficiência na prestação dos serviços, sem tirar a posse dos recursos do poder público.
A conferência contemplou 10 discussões essenciais para o futuro da região sul em termos de infraestrutura e energia, estendendo sua programação a uma visita técnica ao Museu Oscar Niemeyer (MON), o maior da América Latina, com tudo o que há de mais sofisticado na arquitetura e construção civil.
As discussões do Infra Sul GRI 2024 foram permeadas por um assunto transversal: o desastre climático no Rio Grande do Sul.
Durante a conferência, que reuniu mais de 130 líderes de empresas e autoridades públicas, foram abordadas tanto as estratégias para a reconstrução do Estado afetado quanto formas de prevenir novas catástrofes decorrentes de eventos dessa magnitude por meio de infraestrutura resiliente.
Nesse sentido, a criação de "cidades-esponja", como as já implementadas na China, foi apontada como uma alternativa para o Brasil durante a sessão de abertura da conferência, que contou com a participação especial do Governador do Estado do Paraná, Carlos Roberto Massa Júnior (Ratinho Jr.).
A possibilidade de construir refúgios florestais também foi abordada pelos presentes, dado o potencial de redução do escoamento superficial que estes apresentam, regulando o ciclo hidrológico e atuando como barreiras naturais a futuras enchentes.
Contudo, foi ressaltada a importância de encarar o desafio da prevenção de forma integrada à reconstrução do Estado, que tem um prazo previsto de 24 meses, no mínimo, e aos sistemas logísticos que já existem na região.
Para isso, o papel das parcerias público-privadas (PPPs) foi amplamente destacado, em um diálogo aberto entre os dois setores. Os presentes concordaram que, geralmente, quando há colaboração entre empresas e o Estado, os projetos tendem a ser melhor estruturados, o que resulta em benefícios diretos para a população.
Na sequência, a sessão sobre universalização do saneamento levantou pontos a respeito da modelagem dos projetos e a necessidade de engajamento dos representantes públicos, sejam federais, estaduais ou municipais, nesta pauta específica, já que estudos e avaliações de viabilidade são amplamente requeridos.
Saúde também fez parte da agenda de debates da conferência, ressaltando a necessidade de elaborar projetos que atendam a mais de uma cidade, considerando que a maior parte dos municípios do Brasil possui menos de 50.000 habitantes.
No quesito de infraestrutura social, o poder público enfrenta dificuldades para arcar com as demandas por conta própria, precisando recorrer ao setor privado. Um exemplo disso é o Hospital Municipal de Joinville (SC), que terá sua administração concedida.
Zeladorias de escolas públicas também se enquadram neste cenário e se avalia a possibilidade de concessão, visando maior eficiência na prestação dos serviços, sem tirar a posse dos recursos do poder público.
A conferência contemplou 10 discussões essenciais para o futuro da região sul em termos de infraestrutura e energia, estendendo sua programação a uma visita técnica ao Museu Oscar Niemeyer (MON), o maior da América Latina, com tudo o que há de mais sofisticado na arquitetura e construção civil.
(Credit: GRI Club)
Em breve, um relatório completo sobre o Infra Sul GRI 2024 estará disponível aqui no Hub News.