Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo gera impacto social antes da inauguração
ACCIONA, empresa responsável pela obra, compartilha exclusivamente com o GRI Club detalhes sobre o impacto do projeto
13 de novembro de 2024Infraestrutura
Por Belén Palkovsky
A Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo, atualmente em construção, é o maior projeto de infraestrutura em andamento no Brasil e um dos maiores da América Latina, desempenhando um papel central na transformação da mobilidade urbana da capital paulista. Com 15,3 km de extensão, a linha fará conexões a outras quatro linhas de transporte sobre trilhos em São Paulo, reduzindo para apenas 23 minutos um trajeto que atualmente é feito de ônibus em cerca de 1h30min, com capacidade para transportar cerca de 633 mil passageiros por dia. As obras, sob a responsabilidade da ACCIONA, terão a primeira fase concluída em 2025, conectando a estação São Joaquim, da Linha 1–Azul, a uma nova estação no distrito da Brasilândia.
O investimento total supera R$19 bilhões, sendo R$5,5 bilhões financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O contrato de construção e operação da linha tem duração de 19 anos.
Desde o início do projeto, foram adotadas práticas para minimizar a pegada de carbono da construção. O plano de descarbonização abrange desde a seleção de materiais até o uso de tecnologias que reduzem as emissões. A abordagem inclui o planejamento de metodologias construtivas e a análise de curvas de emissão de CO² desde a fase de estudos, visando a neutralização total das emissões. Entre as inovações, destacam-se:
Além de aprimorar o transporte público, a construção da Linha 6-Laranja busca gerar impacto social positivo nas comunidades ao longo do traçado. Os programas sociais implementados têm como objetivo transformar a realidade local:
Por outro lado, a boa governança e a transparência são pilares fundamentais do projeto. A prestação de contas inclui relatórios trimestrais detalhados para acionistas, além de atualizações contínuas por meio de comunicados oficiais, site corporativo, newsletters e redes sociais. Essas medidas visam garantir que todos os stakeholders, incluindo o público e investidores, tenham acesso às informações relevantes, reforçando a confiança e a transparência nas obras.
O projeto da Linha 6-Laranja exemplifica o enorme potencial das parcerias público-privadas (PPPs) e concessões na infraestrutura, que, quando bem executadas, geram um impacto positivo que se estende em toda a sociedade.
A iniciativa também reflete o modus operandi da ACCIONA, que, em entrevista exclusiva ao GRI Club, destacou seu compromisso em adaptar cada vez mais suas operações aos padrões de sustentabilidade e inclusão social, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
"Após implementar as práticas de eliminação e redução de carbono, conseguimos evitar emissões significativas ao longo do projeto: em 2021, foram 8.404 toneladas de CO²; em 2022, chegamos a 16.255 toneladas; em 2023, reduzimos para 11.122 toneladas, e até junho de 2024 evitamos mais 6.405 toneladas. Além disso, investimos 7,5 euros por tonelada de CO² na compensação de carbono." - declara André De Angelo, Diretor da ACCIONA no Brasil.
A Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo, atualmente em construção, é o maior projeto de infraestrutura em andamento no Brasil e um dos maiores da América Latina, desempenhando um papel central na transformação da mobilidade urbana da capital paulista. Com 15,3 km de extensão, a linha fará conexões a outras quatro linhas de transporte sobre trilhos em São Paulo, reduzindo para apenas 23 minutos um trajeto que atualmente é feito de ônibus em cerca de 1h30min, com capacidade para transportar cerca de 633 mil passageiros por dia. As obras, sob a responsabilidade da ACCIONA, terão a primeira fase concluída em 2025, conectando a estação São Joaquim, da Linha 1–Azul, a uma nova estação no distrito da Brasilândia.
O investimento total supera R$19 bilhões, sendo R$5,5 bilhões financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O contrato de construção e operação da linha tem duração de 19 anos.
Desde o início do projeto, foram adotadas práticas para minimizar a pegada de carbono da construção. O plano de descarbonização abrange desde a seleção de materiais até o uso de tecnologias que reduzem as emissões. A abordagem inclui o planejamento de metodologias construtivas e a análise de curvas de emissão de CO² desde a fase de estudos, visando a neutralização total das emissões. Entre as inovações, destacam-se:
- A utilização de 100% de veículos leves a biocombustível e equipamentos pesados movidos a energia elétrica de fontes renováveis. As tuneladoras, por exemplo, foram desenvolvidas com tecnologia exclusiva para operar com eletricidade limpa.
- A matriz energética do projeto prioriza fontes renováveis, incluindo a utilização de energia fotovoltaica para a iluminação de áreas da obra.
- As emissões residuais são compensadas por meio da compra de créditos de carbono. Entre 2021 e junho de 2024, o projeto compensou 42.186 toneladas de CO², representando um investimento de aproximadamente €7,5 por tonelada, que totaliza R$1,8 milhão.
Além de aprimorar o transporte público, a construção da Linha 6-Laranja busca gerar impacto social positivo nas comunidades ao longo do traçado. Os programas sociais implementados têm como objetivo transformar a realidade local:
- Programa "ACCIONA por Elas": Focado na capacitação e geração de renda para mulheres em situação de vulnerabilidade, o programa incentiva o empreendedorismo e oferece treinamento para mulheres das regiões impactadas pela obra. Até o momento, mais de 600 mulheres foram capacitadas, totalizando 121 mil horas de treinamento.
- Programa "ACCIONA nas Escolas": Este programa promove conscientização sobre mobilidade sustentável, envolvendo crianças, jovens e professores das escolas próximas à obra. Profissionais compartilham conhecimentos sobre sustentabilidade, beneficiando mais de 7.200 participantes.
- Inclusão feminina na construção civil: Na fábrica de aduelas da Linha 6-Laranja, em Pirituba, 70% da força de trabalho é composta por mulheres, um marco significativo para o setor. Atualmente, mais de 900 mulheres estão envolvidas no projeto, fabricando os aneis de concreto que compõem os túneis.
Por outro lado, a boa governança e a transparência são pilares fundamentais do projeto. A prestação de contas inclui relatórios trimestrais detalhados para acionistas, além de atualizações contínuas por meio de comunicados oficiais, site corporativo, newsletters e redes sociais. Essas medidas visam garantir que todos os stakeholders, incluindo o público e investidores, tenham acesso às informações relevantes, reforçando a confiança e a transparência nas obras.
O projeto da Linha 6-Laranja exemplifica o enorme potencial das parcerias público-privadas (PPPs) e concessões na infraestrutura, que, quando bem executadas, geram um impacto positivo que se estende em toda a sociedade.
A iniciativa também reflete o modus operandi da ACCIONA, que, em entrevista exclusiva ao GRI Club, destacou seu compromisso em adaptar cada vez mais suas operações aos padrões de sustentabilidade e inclusão social, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
"Após implementar as práticas de eliminação e redução de carbono, conseguimos evitar emissões significativas ao longo do projeto: em 2021, foram 8.404 toneladas de CO²; em 2022, chegamos a 16.255 toneladas; em 2023, reduzimos para 11.122 toneladas, e até junho de 2024 evitamos mais 6.405 toneladas. Além disso, investimos 7,5 euros por tonelada de CO² na compensação de carbono." - declara André De Angelo, Diretor da ACCIONA no Brasil.