Mobilidade nos centros urbanos é discutida entre membros do GRI e autoridades
Club Meeting discutiu a desestatização da CBTU, projeto em estruturação pelo BNDES
11 de abril de 2022Infraestrutura
Na quarta-feira 16 de março, o GRI Club realizou, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Club Meeting “CBTU BH: mobilidade nos centros urbanos”. O evento ocorreu no Centro de Convenções do São Paulo Corporate Towers, em São Paulo (SP) e contou com a participação de diversos players do setor de transportes e representantes governamentais.
No encontro, os membros presentes discutiram quais projetos podem dinamizar a mobilidade nos grandes centros urbanos, tendo como foco a desestatização da CBTU, projeto em estruturação pelo BNDES, com destaque para a subsidiária integral da CBTU regional de Belo Horizonte (STU-BH) e Recife (STU-REC). Destacaram-se modelagens e expectativas para a modernização e ampliação da Linha 1 e para a construção da Linha 2.
O debate foi moderado por Gabriel Feriancic (diretor, GPO Group) e reuniu os convidados especiais Bruno Westin (secretário adjunto, PPI), Gabriel Fajardo (subsecretário de transportes e mobilidade do Estado de Minas Gerais, Governo do Estado de Minas Gerais), e Leonardo Mandelblatt (chefe do Departamento de Estruturação de Empresas e Desinvestimento, BNDES).
Ao longo da discussão, ressaltaram-se os principais pontos de atratividade da operação, além de terem sido abordadas as etapas necessárias associadas aos processos de privatização e de concessão, que seguiram um conjunto rígido de premissas. No caso da privatização, tem-se: variáveis do leilão; aumento de capital pelo privado; oferta das ações da VDMG aos empregados; vedação do privado em promover a demissão dos funcionários CBTU (MG) sem justa causa por 12 meses; qualificação técnica.
Variável do leilão
• Avaliação econômico-financeira da concessão, cujo parecer considera a operação eficiente;
• Valuations - balanço de partida (DD contábil patrimonial), provisões (DD jurídica) e curva de ramp down de Opex para operação eficiente.
Aumento de capital pelo privado
• R$ 228 milhões (caixa mínimo ao longo da concessão).
Oferta das ações da VDMG aos empregados
• 10% da ações após aumento de capital privado, sem desconto;
• Mesmo preço da proposta econômica do leilão;
• Recompra em 3 anos, correção SELIC.
Qualificação técnica
• Gestão de ativos de infraestrutura – mínimo de 12 meses e projeto com receita operacional de R$ 133 milhões.
Por outro lado, no caso da concessão, as premissas concernem ao prazo (30 anos), ao escopo, aos aportes públicos em contas escrow e ao modelo de remuneração.
Escopo
• Requalificação da Linha 1;
• Implantação da Linha 2;
• Gestão, operação e manutenção da rede metroferroviária da RMBH.
Aportes públicos em contas escrow
• R$ 2,8 bilhões (recursos federais);
• R$ 428 milhões (recursos estaduais);
• Acesso mediante cumprimento de marcos contratuais.
Modelo de remuneração
• Reajustes anuais em contrato (tarifa pública e de remuneração);
• Remuneração por passageiro transportado;
• Receitas extraordinárias;
• Indicadores de desempenho.
Junto com discussões aprofundadas em torno desses pontos, foram apresentadas as características empreendimentos da requalificação e da expansão da Linha 1 e da implantação da Linha 2.
Por último, o foco foram as etapas concluídas e futuras dos processos de privatização e desestatização.
Finalizadas
• Estudos de concessão;
• Consulta e audiência públicas da concessão;
• Estudos de privatização;
• AGE/MG, Decreto estadual/MG e CPPI;
• Audiência pública sobre desestatização.
Próximas etapas
• Acórdão TCU (05/06/2022) – 90 dias pós-relatório AP
• Publicação de edital (13/06/2022)
• Leilão (28/07/2022)
*São 45 dias entre a publicação do edital e a realização do leilão.
Participe dos próximos eventos do GRI Club em parceria com o BNDES para ficar por dentro de todos os detalhes sobre projetos que vêm sendo desenvolvidos em nível nacional!
Por Lucas Badaracco
No encontro, os membros presentes discutiram quais projetos podem dinamizar a mobilidade nos grandes centros urbanos, tendo como foco a desestatização da CBTU, projeto em estruturação pelo BNDES, com destaque para a subsidiária integral da CBTU regional de Belo Horizonte (STU-BH) e Recife (STU-REC). Destacaram-se modelagens e expectativas para a modernização e ampliação da Linha 1 e para a construção da Linha 2.
O debate foi moderado por Gabriel Feriancic (diretor, GPO Group) e reuniu os convidados especiais Bruno Westin (secretário adjunto, PPI), Gabriel Fajardo (subsecretário de transportes e mobilidade do Estado de Minas Gerais, Governo do Estado de Minas Gerais), e Leonardo Mandelblatt (chefe do Departamento de Estruturação de Empresas e Desinvestimento, BNDES).
Ao longo da discussão, ressaltaram-se os principais pontos de atratividade da operação, além de terem sido abordadas as etapas necessárias associadas aos processos de privatização e de concessão, que seguiram um conjunto rígido de premissas. No caso da privatização, tem-se: variáveis do leilão; aumento de capital pelo privado; oferta das ações da VDMG aos empregados; vedação do privado em promover a demissão dos funcionários CBTU (MG) sem justa causa por 12 meses; qualificação técnica.
Variável do leilão
• Avaliação econômico-financeira da concessão, cujo parecer considera a operação eficiente;
• Valuations - balanço de partida (DD contábil patrimonial), provisões (DD jurídica) e curva de ramp down de Opex para operação eficiente.
Aumento de capital pelo privado
• R$ 228 milhões (caixa mínimo ao longo da concessão).
Oferta das ações da VDMG aos empregados
• 10% da ações após aumento de capital privado, sem desconto;
• Mesmo preço da proposta econômica do leilão;
• Recompra em 3 anos, correção SELIC.
Qualificação técnica
• Gestão de ativos de infraestrutura – mínimo de 12 meses e projeto com receita operacional de R$ 133 milhões.
Por outro lado, no caso da concessão, as premissas concernem ao prazo (30 anos), ao escopo, aos aportes públicos em contas escrow e ao modelo de remuneração.
Escopo
• Requalificação da Linha 1;
• Implantação da Linha 2;
• Gestão, operação e manutenção da rede metroferroviária da RMBH.
Aportes públicos em contas escrow
• R$ 2,8 bilhões (recursos federais);
• R$ 428 milhões (recursos estaduais);
• Acesso mediante cumprimento de marcos contratuais.
Modelo de remuneração
• Reajustes anuais em contrato (tarifa pública e de remuneração);
• Remuneração por passageiro transportado;
• Receitas extraordinárias;
• Indicadores de desempenho.
Junto com discussões aprofundadas em torno desses pontos, foram apresentadas as características empreendimentos da requalificação e da expansão da Linha 1 e da implantação da Linha 2.
Por último, o foco foram as etapas concluídas e futuras dos processos de privatização e desestatização.
Finalizadas
• Estudos de concessão;
• Consulta e audiência públicas da concessão;
• Estudos de privatização;
• AGE/MG, Decreto estadual/MG e CPPI;
• Audiência pública sobre desestatização.
Próximas etapas
• Acórdão TCU (05/06/2022) – 90 dias pós-relatório AP
• Publicação de edital (13/06/2022)
• Leilão (28/07/2022)
*São 45 dias entre a publicação do edital e a realização do leilão.
Participe dos próximos eventos do GRI Club em parceria com o BNDES para ficar por dentro de todos os detalhes sobre projetos que vêm sendo desenvolvidos em nível nacional!
Por Lucas Badaracco