R$40 bilhões em investimentos: os planos da Scala Data Centers
Luciano Fialho, VP Sênior da empresa, fala com exclusividade ao GRI Club
16 de dezembro de 2024Mercado Imobiliário
Por Jorge Aguinaga
Em um mercado em constante transformação, a Scala Data Centers emerge como uma potência no setor de infraestrutura digital. Em apenas quatro anos e meio de operações, a empresa já é a maior operadora de data centers da América Latina, com presença no Brasil, México, Chile e Colômbia.
Em território brasileiro, a expansão se concentra não apenas em destinos óbvios, como São Paulo, mas também em mercados emergentes como Porto Alegre e Fortaleza. Um dos destaques é o Scala AI City, projeto no Rio Grande do Sul, a 35 km de Porto Alegre, que contará com um investimento inicial de R$3 bilhões.
Entretanto, o caminho não está livre de desafios. A aceleração da demanda por dados - impulsionada pelo crescimento da inteligência artificial - exige um preparo robusto para enfrentar questões cruciais como a disponibilidade de terrenos, o licenciamento de obras e a necessidade de infraestrutura energética.
Em um bate-papo exclusivo com a reportagem do GRI Club durante o GRI Data Center Summit 2024, Luciano Fialho, vice-presidente sênior da Scala Data Centers, alerta para o risco de um descompasso entre a velocidade da demanda e a capacidade de os operadores locais atenderem a essas exigências. “O maior desafio é se os mercados estão preparados para cifras muito altas e muito rápidas. Os operadores locais estão preparados para cobrir essa demanda de infraestrutura digital? Acho que esse é o maior desafio.”
Além disso, o compromisso da Scala com os princípios ESG é uma prioridade estratégica, segundo o executivo. A empresa se destaca pelo uso de energia 100% renovável e por seu programa de incentivo às comunidades locais, que oferece bolsas de estudo e estágios para jovens das regiões onde os data centers estão localizados. Fialho destaca: "ESG não é mais um diferencial, é um requisito do mercado. E estamos cumprindo com esse compromisso desde o início da nossa operação."
Com investimentos já realizados que superam os R$15 bilhões, e projetos em andamento que ultrapassam os R$40 bilhões, a Scala aposta na aceleração do crescimento digital da América Latina, impulsionada pela crescente demanda por soluções de dados e pela evolução de tecnologias relacionadas à inteligência artificial.
Em um mercado em constante transformação, a Scala Data Centers emerge como uma potência no setor de infraestrutura digital. Em apenas quatro anos e meio de operações, a empresa já é a maior operadora de data centers da América Latina, com presença no Brasil, México, Chile e Colômbia.
Em território brasileiro, a expansão se concentra não apenas em destinos óbvios, como São Paulo, mas também em mercados emergentes como Porto Alegre e Fortaleza. Um dos destaques é o Scala AI City, projeto no Rio Grande do Sul, a 35 km de Porto Alegre, que contará com um investimento inicial de R$3 bilhões.
Entretanto, o caminho não está livre de desafios. A aceleração da demanda por dados - impulsionada pelo crescimento da inteligência artificial - exige um preparo robusto para enfrentar questões cruciais como a disponibilidade de terrenos, o licenciamento de obras e a necessidade de infraestrutura energética.
(Créditos: GRI Club)
Em um bate-papo exclusivo com a reportagem do GRI Club durante o GRI Data Center Summit 2024, Luciano Fialho, vice-presidente sênior da Scala Data Centers, alerta para o risco de um descompasso entre a velocidade da demanda e a capacidade de os operadores locais atenderem a essas exigências. “O maior desafio é se os mercados estão preparados para cifras muito altas e muito rápidas. Os operadores locais estão preparados para cobrir essa demanda de infraestrutura digital? Acho que esse é o maior desafio.”
Além disso, o compromisso da Scala com os princípios ESG é uma prioridade estratégica, segundo o executivo. A empresa se destaca pelo uso de energia 100% renovável e por seu programa de incentivo às comunidades locais, que oferece bolsas de estudo e estágios para jovens das regiões onde os data centers estão localizados. Fialho destaca: "ESG não é mais um diferencial, é um requisito do mercado. E estamos cumprindo com esse compromisso desde o início da nossa operação."
Com investimentos já realizados que superam os R$15 bilhões, e projetos em andamento que ultrapassam os R$40 bilhões, a Scala aposta na aceleração do crescimento digital da América Latina, impulsionada pela crescente demanda por soluções de dados e pela evolução de tecnologias relacionadas à inteligência artificial.