Eleições, inflação e juros aumentam cautela, indica Termômetro GRI
Apetite para investimentos imobiliários é o terceiro menor da série histórica, iniciada em 2016
9 de agosto de 2022Mercado Imobiliário
O Termômetro GRI referente ao segundo trimestre de 2022, realizado em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, mostra que há menos empresas investindo no mercado imobiliário, com um aumento da cautela no setor.
Segundo os executivos consultados, 61% das companhias fizeram investimentos em terrenos, aquisições ou desenvolvimentos imobiliários entre abril e junho, queda de dois pontos percentuais na comparação com o primeiro trimestre do ano.
Trata-se do terceiro menor nível da série histórica, iniciada em 2016, superando apenas o ano inicial do levantamento (45%) - momento no qual o Brasil vivia o auge de uma grave crise político-econômica - e também o ano de 2020 (38%), que marcou a chegada da covid-19 ao país.
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Na lista de fatores que mais afetam a decisão de novos lançamentos, aparecem no topo as incertezas e complicações relacionadas às eleições (55%), o aumento da inflação (51%) e a subida dos juros nos financiamentos (46%), quando consideradas as duas primeiras opções assinaladas pelos executivos.
Isoladamente, o aumento da inflação foi apontado como fator mais preocupante pelas empresas, com 47% das primeiras escolhas. Vale lembrar que, neste aspecto, o mercado imobiliário tem sofrido duplamente: de um lado, os custos dos materiais de construção disparou; de outro, o poder de compra dos clientes diminuiu.
A incorporação residencial continua com folga na liderança dentre aqueles que oferecem as melhores oportunidades no momento, com 70% das primeiras escolhas. Na sequência, aparecem os loteamentos e os ativos logísticos.
Quando consideradas as duas primeiras escolhas, nota-se uma leve recuperação dos hotéis, saindo de 7% no primeiro trimestre para 10% agora; os shopping centers e os escritórios mantiveram os percentuais: 17% e 15%, respectivamente.
CONFIRA AQUI A APRESENTAÇÃO COMPLETA DO TERMÔMETRO GRI
Por Henrique Cisman
Segundo os executivos consultados, 61% das companhias fizeram investimentos em terrenos, aquisições ou desenvolvimentos imobiliários entre abril e junho, queda de dois pontos percentuais na comparação com o primeiro trimestre do ano.
Trata-se do terceiro menor nível da série histórica, iniciada em 2016, superando apenas o ano inicial do levantamento (45%) - momento no qual o Brasil vivia o auge de uma grave crise político-econômica - e também o ano de 2020 (38%), que marcou a chegada da covid-19 ao país.
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Na lista de fatores que mais afetam a decisão de novos lançamentos, aparecem no topo as incertezas e complicações relacionadas às eleições (55%), o aumento da inflação (51%) e a subida dos juros nos financiamentos (46%), quando consideradas as duas primeiras opções assinaladas pelos executivos.
Isoladamente, o aumento da inflação foi apontado como fator mais preocupante pelas empresas, com 47% das primeiras escolhas. Vale lembrar que, neste aspecto, o mercado imobiliário tem sofrido duplamente: de um lado, os custos dos materiais de construção disparou; de outro, o poder de compra dos clientes diminuiu.
A incorporação residencial continua com folga na liderança dentre aqueles que oferecem as melhores oportunidades no momento, com 70% das primeiras escolhas. Na sequência, aparecem os loteamentos e os ativos logísticos.
Quando consideradas as duas primeiras escolhas, nota-se uma leve recuperação dos hotéis, saindo de 7% no primeiro trimestre para 10% agora; os shopping centers e os escritórios mantiveram os percentuais: 17% e 15%, respectivamente.
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