
Multifamily no Brasil: o mercado está pronto para escalar?
Entenda como o setor está se desenvolvendo e quais são as estratégias dos players para superar desafios em relatório do GRI Club
7 de fevereiro de 2025Mercado Imobiliário
Por Júlia Ribeiro
O mercado multifamily, também conhecido como residencial para renda, está em fase de consolidação no Brasil, com São Paulo se destacando como epicentro do setor. Embora ainda em estágio inicial, os primeiros empreendimentos já apresentam resultados promissores, e o crescente interesse dos players reforça o potencial de expansão desse modelo, alinhado às novas demandas habitacionais.
Há um consenso de que o mercado de médio e alto padrão tem sido o foco principal dos primeiros empreendimentos multifamily no país. Para competir em um setor em amadurecimento, os players têm apostado em estratégias diferenciadas, priorizando personalização e exclusividade.
Enquanto São Paulo segue na liderança, outras cidades – como Brasília, Goiânia, Porto Alegre e Rio de Janeiro – começam a despontar como destinos promissores para o modelo.
Imóveis com preço de locação mais acessível também são vistos como uma alternativa relevante para mitigar o déficit habitacional no Brasil. No entanto, os líderes enfrentam desafios que comprometem a viabilidade de projetos voltados para esse segmento.
A informalidade no setor habitacional surge como um obstáculo adicional, competindo diretamente com o modelo multifamily. Proprietários individuais, que não pagam impostos sobre aluguéis, conseguem oferecer preços mais competitivos, desafiando operadores profissionais.
Além disso, incorporadores e investidores enfrentam custos de capital elevados, impulsionados por taxas de juros altas e pela ausência de uma linha de crédito específica para o segmento. Essas dificuldades limitam a viabilização de novos projetos e restringem o avanço do setor.
A incerteza regulatória e a baixa liquidez do mercado secundário também afastam investidores institucionais. "Eles até olham para o setor, mas a pergunta que fica é: quem será o comprador desses ativos no futuro?", questiona um líder do mercado.

O mercado multifamily, também conhecido como residencial para renda, está em fase de consolidação no Brasil, com São Paulo se destacando como epicentro do setor. Embora ainda em estágio inicial, os primeiros empreendimentos já apresentam resultados promissores, e o crescente interesse dos players reforça o potencial de expansão desse modelo, alinhado às novas demandas habitacionais.
Há um consenso de que o mercado de médio e alto padrão tem sido o foco principal dos primeiros empreendimentos multifamily no país. Para competir em um setor em amadurecimento, os players têm apostado em estratégias diferenciadas, priorizando personalização e exclusividade.
Enquanto São Paulo segue na liderança, outras cidades – como Brasília, Goiânia, Porto Alegre e Rio de Janeiro – começam a despontar como destinos promissores para o modelo.
Imóveis com preço de locação mais acessível também são vistos como uma alternativa relevante para mitigar o déficit habitacional no Brasil. No entanto, os líderes enfrentam desafios que comprometem a viabilidade de projetos voltados para esse segmento.
A informalidade no setor habitacional surge como um obstáculo adicional, competindo diretamente com o modelo multifamily. Proprietários individuais, que não pagam impostos sobre aluguéis, conseguem oferecer preços mais competitivos, desafiando operadores profissionais.
Além disso, incorporadores e investidores enfrentam custos de capital elevados, impulsionados por taxas de juros altas e pela ausência de uma linha de crédito específica para o segmento. Essas dificuldades limitam a viabilização de novos projetos e restringem o avanço do setor.
A incerteza regulatória e a baixa liquidez do mercado secundário também afastam investidores institucionais. "Eles até olham para o setor, mas a pergunta que fica é: quem será o comprador desses ativos no futuro?", questiona um líder do mercado.
