Os próximos passos da GoodStorage em armazenagem urbana
Thiago Cordeiro, CEO da GoodStorage, traz os detalhes da aquisição da GuardeAqui em entrevista ao GRI Club
8 de agosto de 2024Mercado Imobiliário
Por Júlia Ribeiro
A GoodStorage anunciou em julho a aquisição da GuardeAqui, em um movimento que expandiu sua área locável em 40% e consolidou um portfólio de 400 mil metros quadrados e 60 unidades, fortalecendo a tese de armazenagem urbana iniciada pela empresa em 2013.
Para além dos números marcantes, Thiago Cordeiro, CEO da GoodStorage mantém um ar de otimismo em relação à nova fase e dedica-se aos próximos passos para integrar as operações das duas empresas.
"Para nós, essa aquisição foi natural e fazia todo sentido devido às altas sinergias e ao alinhamento estratégico das empresas. A GuardeAqui tinha como investidores fundos de private equity que estavam se aproximando do ciclo de desinvestimento, enquanto nosso modelo de negócios é de longo prazo, com capital ainda em fase de investimento", revelou em entrevista ao GRI Club.
"Construir escala no setor de self-storage é extremamente desafiador. Conseguir terrenos adequados torna-se cada vez mais difícil, pois competimos com empreendimentos residenciais que adensam e verticalizam o uso do solo. A GuardeAqui tem imóveis estrategicamente localizados que nos auxiliam a superar esses obstáculos", afirma.
A integração está em andamento há mais de um mês e também envolve a base de clientes que deve aumentar de 12 mil para 25 mil. "Estamos muito felizes com este novo momento. A integração de culturas e a acolhida e treinamento de novos colaboradores é um processo enriquecedor, e estamos focando nossa atenção nisso", destaca o CEO.
Com um horizonte de investimento de longo prazo, a GoodStorage tem quatro novos empreendimentos em desenvolvimento: dois voltados a self-storage para pessoas físicas e dois grandes espaços destinados à logística urbana.
"O que nos move é a construção de uma plataforma, não apenas a criação de um portfólio de ativos, fundo de propriedades ou uma tese de curto prazo visando uma saída. Estamos realmente construindo um negócio para a perenidade. Isso nos atrai muito, participar do desenvolvimento sustentável dos centros urbanos”, finaliza Cordeiro.
Para além dos números marcantes, Thiago Cordeiro, CEO da GoodStorage mantém um ar de otimismo em relação à nova fase e dedica-se aos próximos passos para integrar as operações das duas empresas.
"Para nós, essa aquisição foi natural e fazia todo sentido devido às altas sinergias e ao alinhamento estratégico das empresas. A GuardeAqui tinha como investidores fundos de private equity que estavam se aproximando do ciclo de desinvestimento, enquanto nosso modelo de negócios é de longo prazo, com capital ainda em fase de investimento", revelou em entrevista ao GRI Club.
(Foto: divulgação/goodstorage)
As operações devem continuar concentradas em São Paulo, mas a aquisição abre oportunidades para expansão no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, onde estão localizados alguns dos ativos da GuardeAqui. Ao todo, são 25 unidades integradas que totalizam 115 mil metros quadrados locáveis."Construir escala no setor de self-storage é extremamente desafiador. Conseguir terrenos adequados torna-se cada vez mais difícil, pois competimos com empreendimentos residenciais que adensam e verticalizam o uso do solo. A GuardeAqui tem imóveis estrategicamente localizados que nos auxiliam a superar esses obstáculos", afirma.
A integração está em andamento há mais de um mês e também envolve a base de clientes que deve aumentar de 12 mil para 25 mil. "Estamos muito felizes com este novo momento. A integração de culturas e a acolhida e treinamento de novos colaboradores é um processo enriquecedor, e estamos focando nossa atenção nisso", destaca o CEO.
Com um horizonte de investimento de longo prazo, a GoodStorage tem quatro novos empreendimentos em desenvolvimento: dois voltados a self-storage para pessoas físicas e dois grandes espaços destinados à logística urbana.
"O que nos move é a construção de uma plataforma, não apenas a criação de um portfólio de ativos, fundo de propriedades ou uma tese de curto prazo visando uma saída. Estamos realmente construindo um negócio para a perenidade. Isso nos atrai muito, participar do desenvolvimento sustentável dos centros urbanos”, finaliza Cordeiro.