Prêmio a Bruno Sindona destaca impacto social do setor imobiliário
CEO da incorporadora Sindona foi reconhecido como um dos cinco empreendedores sociais do ano por atuação no mercado popular
Reconhecido pela sua atuação no mercado imobiliário voltado para a baixa renda, Bruno Sindona, CEO da incorporadora Sindona, foi eleito um dos cinco empreendedores sociais do ano em premiação da Folha de S. Paulo.
O executivo atua em imóveis dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, impactando positivamente famílias de renda baixa e média ao levar habitação de qualidade nos projetos de sua empresa.
Com exclusividade ao GRI Club, ele realça o papel do setor como agente de transformação e compartilha sua visão de promover o desenvolvimento social por meio do desenvolvimento imobiliário.
"Não temos noção da grandeza do nosso mercado e de sua importância no desenvolvimento da humanidade. Na realidade, ele molda a construção das cidades, o espaço onde as pessoas vão viver, interagir e se desenvolver", afirma Bruno Sindona.
Sindona recebeu o prêmio ao lado do pai (Foto: Reprodução/Bruno Sindona)
Ele acredita que muitas vezes o setor é visto como amplificador das desigualdades, mas que o mercado imobiliário pode direcionar os recursos financeiros para desempenhar um papel significativo na solução de questões sociais e de moradia, como o déficit habitacional.
"Trabalhar para o benefício da população, ajudar uns aos outros, curar uns aos outros e estabelecer uma condição de paz - isso é algo profundamente significativo. Nunca vi um debate abrangente [sobre essa questão] no mercado imobiliário", destaca o executivo.
Quanto ao prêmio, Sindona considera que essa conquista lhe proporciona uma voz mais forte como uma referência para incentivar mudanças. "É uma oportunidade para combater um pouco o preconceito que a sociedade tem em relação ao mercado imobiliário, que muitas vezes é visto como gerador apenas de impactos negativos. Isso não é verdade", finaliza.
Sindona atua com incorporadora dentro do programa Minha Casa, Minha Vida (Foto: Renato Stockler/Folhapress)