Sustentabilidade e inovação marcam primeiro FII listado da Engeform
Sucesso na captação de R$190 milhões para boutique offices em madeira engenheirada abre portas para expansão no mercado
27 de setembro de 2024Mercado Imobiliário
Por Júlia Ribeiro
O primeiro fundo de investimento imobiliário (FII) da Engeform Gestão de Recursos listado na B3 nasceu alinhado às tendências atuais, combinando o conceito de boutique offices com práticas construtivas sustentáveis para desenvolver três ativos corporativos em madeira engenheirada na cidade de São Paulo, como antecipado em primeira mão pelo GRI Club em 2023.
O resultado foi uma captação de R$190 milhões, atraindo majoritariamente investidores pessoa física. Com um prazo de desinvestimento de até três anos, a empresa projeta uma rentabilidade anual de 18%.
"Este é o primeiro fundo da Engeform, mas certamente não será o último. Já estamos estudando novas teses de investimento, tanto no setor imobiliário quanto em infraestrutura, para continuar oferecendo oportunidades diferenciadas ao mercado", afirma Fernando Amato, diretor de Estratégias e Investimentos da Engeform.
Os ativos estarão localizados em regiões consideradas premium na cidade de São Paulo - Faria Lima, Itaim, Vila Olímpia e Pinheiros. Dois deles são built to suit e o outro é especulativo.
Luciana Improta, diretora de Gestão da Engeform, destaca que o diferencial da estratégia está na escolha do método construtivo, em parceria com a Noah, especializada em estruturas de madeira engenheirada. Segundo ela, essa abordagem oferece maior agilidade na execução e reduz o tempo de entrega, acelerando o retorno sobre o investimento.
“Entendo que existem investidores machucados pelo setor após a pandemia, mas o mercado corporativo em São Paulo está em crescimento. Mesmo os fundos que ainda estão descontados tendem a se recuperar. Nossa estratégia de desenvolvimento visa a venda, com um horizonte de dois anos para a conclusão do fundo e distribuição dos ganhos, oferecendo uma opção de menor risco tanto para investidores institucionais quanto para pessoas físicas”, explica a executiva.
Fernando concorda que o movimento está sendo impulsionado não apenas pela demanda das empresas, mas também pelas preferências dos próprios colaboradores e que a busca por edifícios menores - muitas vezes monousuários e com maior personalização - está se tornando uma tendência consolidada, e a oferta desse tipo de escritório deve crescer nos próximos anos.
Para ele, o mercado imobiliário brasileiro oferece diversas oportunidades de expansão e o olhar para o futuro da gestora segue na mesma direção. “Estamos avaliando teses tanto no setor residencial quanto no corporativo. Além da incorporação, também estamos analisando oportunidades de crédito, com produtos que poderão ser lançados no momento oportuno”, finaliza.
O primeiro fundo de investimento imobiliário (FII) da Engeform Gestão de Recursos listado na B3 nasceu alinhado às tendências atuais, combinando o conceito de boutique offices com práticas construtivas sustentáveis para desenvolver três ativos corporativos em madeira engenheirada na cidade de São Paulo, como antecipado em primeira mão pelo GRI Club em 2023.
O resultado foi uma captação de R$190 milhões, atraindo majoritariamente investidores pessoa física. Com um prazo de desinvestimento de até três anos, a empresa projeta uma rentabilidade anual de 18%.
"Este é o primeiro fundo da Engeform, mas certamente não será o último. Já estamos estudando novas teses de investimento, tanto no setor imobiliário quanto em infraestrutura, para continuar oferecendo oportunidades diferenciadas ao mercado", afirma Fernando Amato, diretor de Estratégias e Investimentos da Engeform.
Os ativos estarão localizados em regiões consideradas premium na cidade de São Paulo - Faria Lima, Itaim, Vila Olímpia e Pinheiros. Dois deles são built to suit e o outro é especulativo.
Luciana Improta, diretora de Gestão da Engeform, destaca que o diferencial da estratégia está na escolha do método construtivo, em parceria com a Noah, especializada em estruturas de madeira engenheirada. Segundo ela, essa abordagem oferece maior agilidade na execução e reduz o tempo de entrega, acelerando o retorno sobre o investimento.
“Entendo que existem investidores machucados pelo setor após a pandemia, mas o mercado corporativo em São Paulo está em crescimento. Mesmo os fundos que ainda estão descontados tendem a se recuperar. Nossa estratégia de desenvolvimento visa a venda, com um horizonte de dois anos para a conclusão do fundo e distribuição dos ganhos, oferecendo uma opção de menor risco tanto para investidores institucionais quanto para pessoas físicas”, explica a executiva.
A escolha pelo conceito "boutique office" é resultado de uma análise de mercado que identificou, após a pandemia, uma forte demanda por escritórios diferenciados, que combinam sustentabilidade, bem-estar e localização premium. "O conceito é mais do que um produto chique. Ele traz a ideia de um espaço sustentável, humanizado e que valoriza a identidade das empresas", afirma Luciana.
Engeform listou seu primeiro fundo imobiliário na B3 em Junho (Créditos: Divulgação/Engeform)
Fernando concorda que o movimento está sendo impulsionado não apenas pela demanda das empresas, mas também pelas preferências dos próprios colaboradores e que a busca por edifícios menores - muitas vezes monousuários e com maior personalização - está se tornando uma tendência consolidada, e a oferta desse tipo de escritório deve crescer nos próximos anos.
Para ele, o mercado imobiliário brasileiro oferece diversas oportunidades de expansão e o olhar para o futuro da gestora segue na mesma direção. “Estamos avaliando teses tanto no setor residencial quanto no corporativo. Além da incorporação, também estamos analisando oportunidades de crédito, com produtos que poderão ser lançados no momento oportuno”, finaliza.