Agronegócio: perspectivas e inovações segundo executivos do setor
Apesar do momento instável, setor deve continuar caminho de crescimento; fortalecimento institucional é peça-chave
25 de outubro de 2024Agronegócio
Por Henrique Cisman
O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, responsável por mais de um quarto do Produto Interno Bruno (PIB) do país. Por um lado, a vastidão do setor significa a geração de milhões de empregos e renda; por outro, impõe desafios relevantes em termos de inovação e competitividade no cenário internacional.
Há, por exemplo, uma necessidade urgente de expandir as capacidades de armazenagem e escoamento da produção. Estima-se que somente o gargalo logístico nos portos brasileiros cause um prejuízo anual de R$21 bilhões, segundo o Centro Nacional de Navegação Transatlântica.
Também requer especial atenção as consequências das mudanças climáticas. A seca em boa parte do Brasil - especialmente na região Amazônica - está colocando obstáculos adicionais à logística. Para se ter uma ideia do impacto, entre julho de 2023 e junho de 2024, o agronegócio respondeu por 48,6% de todas as exportações brasileiras - e pelo menos um terço das produções de soja e milho foi escoado pelos portos do Arco Norte, mas desde a última semana de setembro o transporte pelo Rio Madeira está paralisado em razão da seca.
Outro tópico de grande relevância é o fortalecimento institucional do agronegócio brasileiro, que precisa se posicionar conforme o protagonismo que já detém para garantir a segurança alimentar global. Neste sentido, inovações tecnológicas podem dar ainda mais escala e aumentar a pegada sustentável do agro.
Por fim, novos bolsos estão sendo criados para financiar a produção, como os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (FIAGRO), reduzindo gradativamente a dependência de linhas bancárias e do Plano Safra, mas com desafios relevantes a serem superados.
Existe, também, uma grande avenida de melhorias nos seguros oferecidos e na própria cobertura da produção segurada, que não chega a 15% da área plantada no país. A falta de informações precisas e o uso de bases de dados defasadas são problemas que urgem soluções eficientes.
Clique aqui ou no banner abaixo para ler o relatório completo.
O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, responsável por mais de um quarto do Produto Interno Bruno (PIB) do país. Por um lado, a vastidão do setor significa a geração de milhões de empregos e renda; por outro, impõe desafios relevantes em termos de inovação e competitividade no cenário internacional.
Há, por exemplo, uma necessidade urgente de expandir as capacidades de armazenagem e escoamento da produção. Estima-se que somente o gargalo logístico nos portos brasileiros cause um prejuízo anual de R$21 bilhões, segundo o Centro Nacional de Navegação Transatlântica.
Também requer especial atenção as consequências das mudanças climáticas. A seca em boa parte do Brasil - especialmente na região Amazônica - está colocando obstáculos adicionais à logística. Para se ter uma ideia do impacto, entre julho de 2023 e junho de 2024, o agronegócio respondeu por 48,6% de todas as exportações brasileiras - e pelo menos um terço das produções de soja e milho foi escoado pelos portos do Arco Norte, mas desde a última semana de setembro o transporte pelo Rio Madeira está paralisado em razão da seca.
Outro tópico de grande relevância é o fortalecimento institucional do agronegócio brasileiro, que precisa se posicionar conforme o protagonismo que já detém para garantir a segurança alimentar global. Neste sentido, inovações tecnológicas podem dar ainda mais escala e aumentar a pegada sustentável do agro.
Por fim, novos bolsos estão sendo criados para financiar a produção, como os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (FIAGRO), reduzindo gradativamente a dependência de linhas bancárias e do Plano Safra, mas com desafios relevantes a serem superados.
Existe, também, uma grande avenida de melhorias nos seguros oferecidos e na própria cobertura da produção segurada, que não chega a 15% da área plantada no país. A falta de informações precisas e o uso de bases de dados defasadas são problemas que urgem soluções eficientes.
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