REPORT - Como facilitar o acesso ao crédito para o produtor rural?
Apesar da importância para a economia nacional, setor carece de acesso a diferentes fontes de financiamento
10 de junho de 2024Agronegócio
Por Marcos Martins
Com um crescimento de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, o Brasil teve um desempenho econômico bem acima das expectativas. A contribuição do agronegócio para esse resultado é muito significativa. O setor representou impressionantes 24,8% do PIB no último ano, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
E esse índice já foi maior. Em 2021, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção rural alcançou participação de 27,4% no Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, o Brasil é um dos líderes mundiais na exportação de produtos agropecuários, uma das atividades essenciais para o desempenho da economia nacional.
Atualmente, o Brasil produz alimentos para aproximadamente 10% da população mundial. E também é um grande produtor de energia, celulose, fibra e de muitos outros produtos e commodities agropecuários, tornando-se um dos maiores players do mundo no agronegócio.
Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as exportações saíram de US$ 23 bilhões para US$ 120,6 bilhões de 2001 a 2021. Em 2022, o valor subiu para US$ 159,1 bilhões, crescimento de 32% em relação ao ano anterior. E, em 2023, bateu recorde, chegando a US$ 166,55 bilhões. O setor domina a pauta de comércio exterior brasileiro. Sua participação chega a 49% do total de produtos exportados, liderando as vendas de soja em grão, café verde, carne bovina, frango in natura, celulose e açúcar.
O Brasil também emergiu como o maior exportador de milho e está buscando alcançar novos recordes na comercialização de algodão. Além disso, vale ressaltar o impacto socioeconômico da atividade: a população ocupada no agronegócio brasileiro somou 28,5 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2023, de acordo com o Cepea e a CNA.
Apesar dos números extremamente positivos para a economia, o setor carece de acesso a fontes de financiamento, diante de inadequação dos padrões de compliance do mercado financeiro, que não são estabelecidos com o agronegócio em mente.
Confira o relatório publicado em parceria com Marcos Martins Advogados.
Com um crescimento de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, o Brasil teve um desempenho econômico bem acima das expectativas. A contribuição do agronegócio para esse resultado é muito significativa. O setor representou impressionantes 24,8% do PIB no último ano, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
E esse índice já foi maior. Em 2021, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção rural alcançou participação de 27,4% no Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, o Brasil é um dos líderes mundiais na exportação de produtos agropecuários, uma das atividades essenciais para o desempenho da economia nacional.
Atualmente, o Brasil produz alimentos para aproximadamente 10% da população mundial. E também é um grande produtor de energia, celulose, fibra e de muitos outros produtos e commodities agropecuários, tornando-se um dos maiores players do mundo no agronegócio.
Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as exportações saíram de US$ 23 bilhões para US$ 120,6 bilhões de 2001 a 2021. Em 2022, o valor subiu para US$ 159,1 bilhões, crescimento de 32% em relação ao ano anterior. E, em 2023, bateu recorde, chegando a US$ 166,55 bilhões. O setor domina a pauta de comércio exterior brasileiro. Sua participação chega a 49% do total de produtos exportados, liderando as vendas de soja em grão, café verde, carne bovina, frango in natura, celulose e açúcar.
O Brasil também emergiu como o maior exportador de milho e está buscando alcançar novos recordes na comercialização de algodão. Além disso, vale ressaltar o impacto socioeconômico da atividade: a população ocupada no agronegócio brasileiro somou 28,5 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2023, de acordo com o Cepea e a CNA.
Apesar dos números extremamente positivos para a economia, o setor carece de acesso a fontes de financiamento, diante de inadequação dos padrões de compliance do mercado financeiro, que não são estabelecidos com o agronegócio em mente.
Confira o relatório publicado em parceria com Marcos Martins Advogados.